sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Privados nas Águas–pagamos sem consumir.

As manigâncias das concessões das àguas a privados. Fev.2014

Os contribuintes portugueses já pagam portagens de carros que não circulam nas auto-estradas, (por via dos contratos das PPP rodoviárias) ficámos agora a saber que pagam também aos privados, água que ninguém consome.

Maioria das concessões de água a privados obriga câmaras a suportar as quebras de consumo; conclui uma auditoria do Tribunal de Contas (TC).

Segundo o jornal Público citando o relatório do TC. “A maioria das câmaras assumiram a responsabilidade de indemnizar as empresas concessionárias pelas reduções no consumo face aos valores estimados no contrato, além de outros riscos relacionados com a construção e exploração dos sistemas.

(…) O TC alerta para as projecções adoptadas nos contratos quanto ao crescimento da populacional e quanto às capitações (que) apresentam em muitas dessas concessões, um desfasamento substancial da realidade de muitos municípios.”

(…) Em regra, a previsão da água consumida e facturada está entre 10% e 30% abaixo dos valores estimados no contrato de concessão, refere o relatório.”

Um concelho pode perder população, ou pode reduzir os consumos por boas práticas de poupança de água que nada importa para as “contas”; os privados continuam a receber conforme estimativas que o Tribunal de Contas classifica como “sistematicamente optimistas” (para os concessionários).

Pergunta-se! Por que carga de água, a seguir a relatórios deste tipo, do Tribunal de Contas, não actua de imediato o Ministério Público?

Já sabemos… as PPP das Águas terão contratos blindados - etc e tal – fica portanto em águas de bacalhau.

Um dia vai tudo pelo bueiro dos entreténs e deslembranças e lavam-se mais estas manigâncias.

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Hoje – 27 Fevereiro – São Bento.

Todos a São Bento 27 Fevereiro.Fev.2014
 
Portugal é cada vez mais uma sociedade dividida entre pobres e ricos, entre os que têm poder e influência e os que sofrem as consequências da política do troica e da direita, entre os que acumulam benesses e riqueza e os que são desprovidos de direitos, entre os que têm dinheiro para a ceder à saúde e educação, e os que deles são excluídos.  (do Manifesto - 27 de Fevereiro – CGTP-IN)




Pré-Concentrações Hoje 18.30 H nos Ministérios:

S. Social/Trabalho – Saúde – Educação



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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Ucrânia – a posição do PCU.

Ligações perigosas na Ucrânia.Fev.2014
Senador John McCain com Oleg Tyanybok (Svoboda)

Chegou-me por e-mail, um texto que acredito ser uma boa tradução da mensagem do dirigente do PCU, Piotr Simonenko, cujo original está em:
http://www.kpu.ua/obrashhenie-pervogo-sekretarya-ck-kpu-petra-simonenko-k-tovarishham-po-partii/

Embora reconhecendo as responsabilidades que os regimes da “cortina de ferro” tiveram no surgimento dos movimentos de extrema-direita nesses países e na influência que os neo-nazis têm hoje, a mensagem do PCU ajuda a compreender a situação actual.

Mensagem do Primeiro Secretário do Comité Central do Partido Comunista
da Ucrânia, Piotr Simonenko, aos camaradas do Partido.

Caros camaradas comunistas!

Dirijo-me a vós num dos momentos mais dramáticos da história do nosso país. Durante os trágicos acontecimentos dos últimos três meses foi derramado sangue, morreram pessoas. Foi ameaçada a integridade territorial da Ucrânia e a sua própria existência como Estado unificado, independente, soberano.

Estes acontecimentos não têm um carácter unívoco. A participação neles de grandes massas de pessoas  reflecte o profundo descontentamento na sociedade com o regime político de Yanukovitch e do seu círculo, que governou o país de forma inepta, enganando as pessoas, abandonando as suas promessas de campanha, e em momentos difíceis abandonando
cobardemente o seu posto. O clã que se formou em torno de Yanukovitch, que recebeu a designação de «Família» e que se enriqueceu de forma desavergonhada, afastou de si a maioria dos seus adeptos e eleitores.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Acordo ortográfico volta ao Parlamento.

Desacordo ortográfico.Fev.2014
 
Por iniciativa do Bloco de Esquerda, estará em discussão no próximo dia 28 um projecto de resolução que recomenda a revisão do acordo ortográfico.

O BE que diz situar-se entre “um tabu intelectual” e “um dogma inalterável” defende uma “revisão técnica do Acordo Ortográfico, envolvendo as comunidades académicas e científicas ligadas à língua portuguesa dos respectivos Estados signatários.”

O facto é que o “Acordo” só tem utilização em Portugal… e não é geral. Angola e Moçambique não o aplicam, nem sequer o Brasil que seria a parte mais interessada.

O Acordo Ortográfico assinado por Portugal apenas serviu para confundir a escrita e a leitura dos portugueses.

Revê-lo? Vamos ver… (o que existe - aqui - não se aplica).



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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

27 de Fevereiro. Marcha para São Bento.

Marcha S.Bento 27 Fevereiro. Fev.2014
 Marcha S.Bento

18.30h Concentrações nos Ministérios TRABALHO/SAÚDE/EDUCAÇÃO



Marcha Porto 27 de Fevereiro 18.30h - Largo Loios para Via Catarina






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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Relvas regressa ao PSD para fazer o que sabe.

Relvas regressa.Fev.2014
 

É normal que Miguel Relvas tenha liderado a lista de Passos Coelho ao Conselho Nacional do PSD? Segundo as notícias “provocou um grande mal-estar junto de muitos congressistas”.

O dito mal-estar faz parte da encenação. Para os desafios eleitorais da direita fazem falta os “Relvas”; gente capaz de mobilizar e dirigir o aparelho partidário.

Ou iam buscar um sucedâneo, fazer uma experimentação, ou Passos Coelho apostava em alguém com provas dadas. Como o tempo não está para ensaios, volta Relvas com a autoridade de ter encabeçado a lista vencedora do Conselho Nacional.

O PSD, que não é um partido famoso pela ética e pela vergonha na cara, acaba por decidir em função das necessidades práticas.

Quem acha insensata a nomeação de Relvas, não percebe Passos Coelho. O primeiro-ministro já demonstrou ser capaz de atropelar tudo para levar avante o seu projecto.

Miguel Relvas e Passos Coelho estão ligados desde sempre

Não se pense que Relvas é uma pedra na engrenagem eleitoral do PSD - Relvas é a engrenagem.


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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Há Vampiros no Coliseu.




A sala do Coliseu dos Recreios de Lisboa é “histórica” para muita gente. Lá poisam vampiros lá se denunciam vampiros.

No próximo dia 28 de Março estamos no Coliseu. (clicar aqui)

Estive lá há 40 anos, regresso com alguns da minha geração e muitos dos mais jovens para lembrar José Afonso e evocar um espectáculo de resistência à ditadura.



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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Nós cidadãos. Mais um partido.

Nós, Cidadãos - mais um - Fev.2014
 

Soube-se hoje que um novo partido de centro-direita está em formação. Ser de centro-direita como é noticiado, de direita ou de outra posição é secundário. São pessoas que dão importância à política e à cidadania e organizam-se como muito bem entendem.

As reacções, como de costume, são “implicativas”. Qualquer formação cívica que dê um passo no sentido da representação política (de esquerda ou de direita) é acusada de vir dividir. Ora, os partidos não dividem, arrumam - aglomeram cidadãos de interesses e ideologias semelhantes.

No nosso sistema político, os níveis de abstenção e a oscilação dos eleitores entre os partidos, indicam que há vários espaços a ocupar por novas organizações. Aliás, as criticas aos partidos são nuns casos a todos (ao “sistema partidário”), noutros, aos partidos existentes, e ainda noutros, à prática dos partidos existentes.

Não há dúvida que boa parte dos portugueses não se revê nos partidos tradicionais, ou se quisermos, instalados no actual sistema partidário.

As primeiras censuras à formação de novos partidos vêm dos militantes com partido; os euros que dão cada voto são menos havendo concorrência na peixaria que vende peixe idêntico. Outras críticas virão dos que são contra o sistema de partidos ou defendem um único partido. Vivi no salazarismo e não gostei, e, basta olhar para a ex-cortina de ferro para ver no que dá um Partido-Estado.

A sociedade é pluralista, os veículos de representação política têm de responder a essa realidade. Se o sistema é de democracia representativa ou outro, é secundário, a sociedade é sempre pluralista e será tão mais democrática quanto o sistema permita a expressão de todos.

Não alinho no populismo anti-democrático de algum criticismo anti-partido. Entendo haver uma paralisia no actual sistema partidário sem aparecer ainda alternativa aos partidos.

As mobilizações “cidadãs” e as iniciativas inorgânicas, assim como o enorme movimento associativo autónomo que existe pelo país, ainda não encontrou forma de se juntar. A política e a cidadania ou encontra o meio de corporizar a alternativa às organizações existentes ou cria semelhantes.

(Lembremos que Lenine gostava dos sovietes se o partido bolchevique os controlasse).

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Venezuela. Ups.

A verdade a que temos direito...Fev.2014

Procurar notícias da Venezuela, tentando recorrer a todas as fontes, pode não ser fácil - depende dos dias e dos acontecimentos - o acesso está subordinado às campanhas urdidas a nível internacional.

A obediência à geoestratégia daqueles que se consideram os donos do mundo espelha-se na comunicação social internacional. O jornal Público tem feito parte, de vez em quando, de campanhas políticas internacionais; toma partido em vez de fazer jornalismo independente. São opções que os leitores e os assinantes julgarão, até porque o jornal também tem profissionais éticos e competentes misturados com os propagandistas.

Fica a impressão de que os editores de jornais esquecem o período em que vivemos - a época da Internet. Podem evidentemente tomar partido, fazer “agitação e propaganda”, marcar regimes a denegrir, mas não podem impedir que isso apareça aos olhos dos seus leitores como a negação da informação jornalística.

Na hora em que escrevo, o periódico venezuelano “Correo del Orinoco” está indisponível “na Net” (imagem), manigâncias!

No entanto, por exemplo, o Ensartaos (.com.ve) está visível. O artigo Se desespera el imperio. Siria, Venezuela, Bolivia: Tres frentes simultâneos de ataque” de Javier Del Valle Monagas Maita serve muito bem para acompanhar os (outros) textos militantes sobre a situação na Venezuela.

A verdade a que temos direito… anda por aí, algures.

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Cantar Grândola – 40 anos depois. Coliseu.

oclarinet.blogspot.com
 

Divulgação do próximo espectáculo promovido pela AJA – Associação José Afonso, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, dia 28 de Março pelas 21.30h.

CANTAR GRÂNDOLA – 40 ANOS DEPOIS

Que a voz não te esmoreça.

Este é o título do concerto organizado pela Associação José Afonso, com a colaboração da Casa da Imprensa, com o objectivo de evocar o espectáculo que há 40 anos se realizou nesta mesma sala e no qual a canção Grândola Vila Morena, de José Afonso, seria escolhida pelos militares presentes como uma das senhas para o desencadear das operações do 25 de Abril.

O espectáculo de 29 de Março de 1974, organizado pela Casa da Imprensa para entregar os prémios com que anualmente distinguia personalidades da área cultural, adquiriu o significado de um acto de resistência à ditadura, com cerca de cinco mil pessoas vigiadas por um forte dispositivo policial.

As autoridades tentaram impedir a sua realização, e só na própria noite foi autorizado mas com a proibição de diversas canções, como “Venham mais cinco”, “Menina dos olhos tristes” e “A morte saiu à rua”.

Em tempo de profunda crise económica e social, o hino da Revolução dos Cravos voltou a ecoar por todo o país, e também no estrangeiro, reafirmando o carácter intemporal e universal da obra de José Afonso.

As suas canções suscitam um interesse renovado entre artistas das novas gerações e de vários quadrantes da música, que com novas roupagens contribuem para perpetuar o legado artístico do nosso maior cantautor.

O concerto Cantar Grândola, 40 anos depois – que a voz não te esmoreça presta tributo a José Afonso e a todos aqueles que com a sua arte se bateram pela liberdade. 

Produtor: Associação José Afonso Classificação M/3anos

Abertura de portas: 20.30 horas

Interpretação: 

AMÉLIA MUGE, ANTÓNIO VITORINO D´ALMEIDA, AMÍLCAR VASQUES-DIAS, COUPLE COFFEE,ESTHER MERINO, FILIPA PAIS, FRANCISCO FANHAIS, JANITA SALOMÉ, JOÃO AFONSO, JOSÉ FANHA, JÚLIO PEREIRA, LUIZ AVELLAR, LUÍS PACHECO CUNHA, LUISA AMARO, MANUEL FREIRE, RUI PATO, SÉRGIO GODINHO, ZECA MEDEIROS.

Venda de Bilhetes, Preços e localização de lugares:  (clicar AQUI)


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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Comprar carro por medo?

oclarinet.blogspot.com Protecção para o mau tempo. Fev.2014
 

Portugal é o segundo país da Europa com maior aumento no registo de carros novos. Já em 2013 Portugal esteve entre os únicos quatro países onde as vendas de carro aumentaram no primeiro trimestre desse ano.

Para além da explicação simples, da desigualdade na distribuição dos rendimentos e na capacidade de compra ainda existente em parte da população, podemos perguntar se tal é fruto da crença de que somos um bom exemplo ou receio pelo futuro.

O medo é por vezes mal interpretado. Há pouco tempo foi notícia que um americano necessitado encontrou uma mala cheia de dólares e entregou-a às autoridades. Fizeram-no herói de suprema coragem e honradez exemplar; depois entrevistaram-no e ele confessou que se não restituísse a mala seria punido por Deus. A coragem era afinal o medo; o terror de um fanático religioso perante o castigo das labaredas eternas.

O ano passado afirmei aqui que, guardar o dinheiro no carro em vez de no colchão se justificava. Dizia:

“Embora pareça um contra-senso num país a viver em austeridade rigorosa, o investimento em carro novo compreende-se; por duas razões.

Primeiro, os bancos deixaram de ser seguros após a inteligência do Eurogrupo ter ido aos depósitos dos cipriotas; podem afirmar mil vezes que não é para replicar noutros Estados, que a desconfiança de quem tem dinheiro está instalada.
 
Segundo, já haverá quem tenha assumido que Portugal deixará a Zona Euro, brevemente, em princípio empurrado pelas circunstâncias. Nessa situação os bens importados sofrerão um aumento imediato de preço. A maioria dos portugueses não tem agora euros para mudar de carro usado para outro carro usado, mas muitos há que podem comprar carro novo para usar por muito tempo”.

Nada aconteceu de há um ano para cá que tenha alterado a situação. Aumentou a propaganda de que tudo está a melhorar, mas essa propaganda não contagia quem tem dinheiro de sobra e receio de o perder.

O euro é uma moeda duvidosa, como duvidosa é esta União Europeia.

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Mêda. Povo canta Grândola contra o fecho do tribunal.

Mêda contra o fecho do tribunal.Fev.2014

Promovida pela Câmara Municipal de Mêda, realizou-se hoje um protesto com centenas de manifestantes, junto ao tribunal local.

A manifestação entoou a Grândola para reclamar a manutenção do tribunal.

Com o encerramento do tribunal de Mêda abandona-se um edifício inaugurado há uma dúzia de anos. Os habitantes e os seus autarcas prometem continuar a lutar contra a política do governo de Passos Coelho - de promover a “morte do interior”.

Foi anunciado pelo autarca Anselmo Sousa; uma providência cautelar, o lançamento de uma petição pública e o pedido de audiências com os grupos parlamentares. Prometeu ainda que outras formas de luta “virão a seu tempo”.

A direita que está a destruir Abril e o país, ainda vai ouvir muitas vezes cantar a Grândola.



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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Passos Coelho ouve “insultos” em Castelo Branco.

Passos Coelho mal recebido em Castelo Branco. Fev.2014

É notícia (lusa) que Passos Coelho foi hoje “insultado” por manifestantes em Castelo Branco.

Como não li na notícia, nem até agora ouvi ou vi nas televisões quais foram os insultos, supõe-se que ultrapassam os apupos habituais que brindam os passeios domingueiros dos nossos governantes.

O que será para o relatador - insulto? Que pena não sabermos, quando afinal sabemos tudo o que se passa nas manifestações de fascistas, da América Latina à Ucrânia.

Será que as expressões, ditas em muitas das manifestações (e por todo o lado) contra este governo e o primeiro-ministro, vão passar a ser qualificadas pelos mensageiros das notícias, como se lhes encomendassem pareceres jurídicos.

Se calhar não são insultos.

Cá em casa, já tenho ouvido a uma professora reformada, aliás, de esmerada educação, alguns comentários (como quando lê os gamanços da sua pensão) impróprios para menores. Será isso insulto?

Ou é a expressão (vernácula) de quem está a ser insultado?


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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Que a voz não te esmoreça.

oclarinet.blogspot.com - Cantar Grândola 40 Anos Depois. Fev.2014


Divulgar: Cantar Grândola 40 anos depois 
Coliseu de  Lisboa - 28 de Março

https://www.facebook.com/aja.lisboa

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Absolvidos submarinos do processo dos submarinos.

Contrapartida, absolvição nas contrapartidas. Fev.2014

Pode-se juntar o Ministério Público aos ministérios do governo de Passos/Portas/Cavaco. Não conseguem!

Vergonha alheia é o sentimento. Foram absolvidos todos os dez arguidos no processo dos submarinos. Os tribunais portugueses, Portugal, dão uma sensação de mágoa, de impotência.

É a suspeita de um enorme polvo que tudo abarca.

Artigos sobre “submarinos” AQUI;AQUI;AQUI;AQUI; etc. E muitos outros por vários lados. Palavras…

Vassouras!...O que faz falta são vassouras!

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Aborto em Espanha. Voto secreto do ante-projecto.

Aborto em Espanha.Fev.2014

Os deputados espanhóis vão hoje pronunciar-se sobre a retirada do ante-projecto de lei que restringe o aborto, do governo de Mariano Rajoy.

A iniciativa do projecto lei, aprovada pelo governo em 20 de Dezembro último, revoga a lei da interrupção da gravidez em vigor há 30 anos no Estado espanhol.

Apesar do voto ser secreto e praticamente toda a oposição estar contra, não é certo que na maioria parlamentar do Partido Popular de Rajoy haja número suficiente de deputados que, em consciência, contrariem o projecto de lei do governo.

Parar ou não a reforma da lei do aborto em Espanha terá repercussão no nosso país. A ofensiva contra a (nossa) lei da interrupção voluntária da gravidez tem aproveitado o caso espanhol para aumentar as suas movimentações.

No que toca à reacção – isto anda tudo ligado. E bem unido!

(em actualização)

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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Vendo o meu Miró.

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Confesso-me sensibilizado com o paleio discurso do nosso primeiro-ministro Passos Coelho, sobre os quadros de Joan Miró, encontrados na posse da quadrilha (de políticos-ladrões-sociais-democratas) do BPN.

Disse o nosso Coelho que é preciso ser “extremamente criterioso” nas opções; “Quando temos dificuldade em ter dinheiro na área da cultura para recuperar o património que precisamos recuperar (…) e não temos dinheiro para isso”.

De certeza que o dinheiro dos Miró, seria para investir na recuperação do património cultural. Quem não acredita em Passos Coelho?

A “dação em pagamento da dívida”, do BPN à CGD, (que possui uma galeria publica de arte) como sugeriu Teixeira dos Santos, está fora de questão para Passos - passemos adiante.

Como isto da recuperação do património é muito importante, não só o da arte, mas também o outro património essencial - que são as nossas vidas, estou disposto a leiloar o meu Miró por tal causa.

Um caneco, mais valioso que as litografias da “Questions D´Art” que rondarão uns 50 dólares. Os canecos partem-se, tornam-se naturalmente raros, como é sabido…

Como um caneco não faz uma colecção do caneco, alguém tem de juntar um caneco das Caldas, para fazer uma colecção do pincel…pois, ou isso!

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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Ucrânia. Uma fotografia perigosa.

Um quarteto da corda. Fev.2014

Quando a responsável do Departamento de Estado dos EUA, Victoria Nuland, é apanhada a dizer “fuck the EU” num diálogo com o seu embaixador em Kiev, Ucrânia, revela algo importante.

A European Union é, para o governo dos EUA, uma “potência” que não merece respeitabilidade; está degraus abaixo, das duas únicas e verdadeiras potências. Russos e Americanos fizeram um simulacro de intervalo na Guerra Fria que, como é patente, está a terminar.

O teor da conversa entre os responsáveis diplomáticos americanos (reproduzida no Público) denuncia uma flagrante ingerência nos assuntos internos da Ucrânia.

A ver passar outros glutões, fica a despeitada Ângela Merkel. Os alemães estão a ter sucesso imperial na velha europa, mas o velho sonho da Grande Germânia, a leste, tem outra concorrência. Nem os russos abrirão mão da Ucrânia, nem os Estados Unidos deixarão de ultrapassar os aliados da NATO para afirmar os seus interesses geoestratégicos.

Com as convulsões em crescendo nos Balcãs e a destabilização na Ucrânia, um país que está verdadeiramente em leilão, o confronto pela influência política pode descambar em algo mais que retórica e escaramuças de baixa intensidade.

Especialistas em espalhar discórdia, para benefício próprio, são habitualmente os iniciadores dos sarilhos bélicos.

Prefigura-se uma Europa perigosa - onde se estão a juntar motivações para um novo conflito armado em grande escala.

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A violência da praxe.

Irrevogável irregovável. Fev.2014

A maior parte das vezes em que os canais nacionais de TV estão a “dar notícias”, estou de costas, frente ao monitor do computador. Por vezes ouço aqui ao lado, - isto é uma violência! - O quê? - As legendas! Ter dado aulas de português e ler o rodapé das “têvês”, pode ser irritante.

Hoje, logo pela manhã, a violência da praxe. Não aquela dos doutores da mula ruça, isentos (não se sabe porquê) de cumprir o código penal, mas das legendas. Confrontos no Rio; deve ser o Rio do mês passado (tal como na canção do Zeca, de 1975, o PPD fascista era do Sábado passado, calculem); com bombas de chorar que são para fugir; dentro e fora da estação porque chove pancada em qualquer época. Come-se.

Ao mesmo tempo, “RETIRADA DE MARCELO NÃO É IRREGOVÁVEL” passa a correr na tira das gralhas fugidias. Esperamos esperançados que na próxima volta a bicha tenha voado, mas a cada nova viagem o “irregovável” retorna. “Irregovável” é irrevogável porque veio para ficar, seja qual seja o desacordo ortográfico.

É como aquela mosca da TV que não se sabe se volta, volta não volta, pela atracção das luzes se pelo cheiro da programação.

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Conferência–A alternativa é a Saída do euro?

Moeda única ou paralela.Fev.2012

Realiza-se hoje na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, uma Conferência com o tema: “A Alternativa é a Saída do Euro?”.

O assunto é quase tabu na sociedade portuguesa, ao contrário dos outros países da Europa, onde se discute abertamente a influência desta moeda única nas dificuldades de desenvolvimento de vários países da Zona Euro.

A conferência promovida pelo Instituto Europeu e o IDEFF conta com os Professores João Ferreira do Amaral e Nuno Cunha Rodrigues, bem como os convidados alemães, Prof. Bernd Lucke da “Alternativa para a Alemanha” e o empresário Dr.Wolgang Kemper.

A conferência, pelas 18.30h, é de entrada livre, com inscrição prévia.

Já que a esquerda parlamentar portuguesa, recusa abordar esta problemática, escute-se as individualidades que têm coragem suficiente para o fazer. Entretanto surgem movimentos anti-euro, de direita, (como este do PND) para disputar as Eleições Europeias e mudar qualquer coisa no panorama partidário nacional.

PS: Reuniões associativas impediram-me de estar presente na Conferência. Pelo relato do jornal Público houve um debate interessante sobre as formas da nossa permanência, ou não, na Zona Euro. Satisfaz e promete.
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Nicolau Breyner candidato contra o euro.

Nicolau à conquista das europeias.Fev.2014
        (Nicolau Breyner é ou não candidato?) *

A direita “eurocéptica” aposta no actor e realizador Nicolau Breyner como candidato às eleições europeias. Segundo a notícia, a candidatura será de uma coligação de pequenos partidos que incluirá a Nova Democracia (PND).

Quanto a outros pequenos partidos - como o PCP que parece ser contra o euro mas não quer que se saiba (!?), ou ainda a tendência crítica da moeda única dentro do Bloco de Esquerda - calcula-se que não farão parte desta coligação (nem de qualquer outra, para manter a castidade).

Assim vai a estratégia das esquerdas; entre eurocomunistas e neo-reformistas da União Europeia, deixam que a incompatibilidade nacional com o euro seja capitalizada pela direita. Direita que por essa Europa fora capturou as bandeiras sociais da esquerda, enquanto esta ocupou todo o tempo a recrear-se com temas secundários.

Resta à esquerda parlamentar a guerrinha eleitoralista entre ela, os ataques entre claques nas redes sociais, as desculpas e passa-culpas do chumbo do PEC4 e da vinda da troika, o ressuscitar de Sócrates e do argumentário que colocou Passos Coelho no poder.

Nicolau é um bom candidato. É difícil acusá-lo de querer um tacho na política europeia; a manter a coerência de Serpa, não mete lá os pés.

Aquilo que temia e disse-o em vários comentários; que a saída do euro, perante a cobardia da esquerda, acabaria por ser uma bandeira aproveitada por organizações de direita, está aí.

É a política que temos, passatempos entre o mete nojo e o acho graça.

Um vazio.

Post Scriptum: *Corre por aí que Nicolau Breyner desmente ser candidato; a ser assim, deixou-se usar na promoção publicitária desta campanha. Ou foi o realizador do enredo, ou limitou-se a fazer o papel de lebre, coisa fácil para um actor de Serpa.

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ex-guerrilheiro quase presidente em El Salvador.

Sánchez Cerén. Eleições presidente de El Salvador.Fev.2014





As eleições de ontem em El Salvador deram a vitória ao candidato da FMLN (Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional) mas obrigam a segunda volta.

Sánchez Céren (FMLN) obteve 48,92% contra 38,95% de Norman Quijano do ARENA (Aliança Republicana Nacionalista), da direita neo-liberal. António Saca, o terceiro mais votado e antigo presidente, apoiado por uma coligação (União) de direita e centro-direita (democratas cristãos do PDC) arrecadou 11,40% dos votos.

Entre 1980 e 1992, El Salvador viveu uma guerra interna que fez 75 mil vítimas, a oposição optou pela luta armada contra o governo em 1980, após o assassinato do arcebispo, defensor dos direitos humanos, Óscar Romero

O actual presidente, Maurício Funes, eleito pela FMLN em 2009 (51,96% dos votos) sucedeu aos presidentes de direita, eleitos após o acordo de paz entre a guerrilha e o governo, em janeiro de 1992. Estas são as quintas eleições desde a pacificação.

A FLMN resultou da fusão das Forças Populares de Libertação Farabundo Martí (FPL) com mais quatro organizações; ERP, RN, PCS e PRTC; o seu nome tem como referência o fundador do Partido Comunista Salvadorenho (em 1930) Farabundo Martí. Após o acordo de paz as organizações que deram origem à Frente extinguiram-se e a FLMN transformou-se em partido político. (Assim como, se, com a fundação do Bloco de Esquerda, a UDP e o PSR se dissolvessem…pois!)

O actual candidato da FMLN foi comandante guerrilheiro, Maurício Funes o actual presidente não esteve na guerrilha, era jornalista apoiante da FMLN. Teve litígios com o partido quando enviou tropas para o Afeganistão a pedido dos EUA. Apesar de iniciativas significativas, estão por resolver as grandes questões das desigualdades sociais e da violência dos gangues de marginais (maras).

De El Salvador emigra-se constantemente; em números será um terço do êxodo provocado por Passos Coelho em Portugal. As remessas dos emigrantes representam cerca de 17% do PIB salvadorenho. É um país dividido ao meio entre esquerda e direita, mas em paz política/militar.

A guerra trava-se nos bairros marginais entre criminosos organizados, e no modelo de desenvolvimento inalterado que continua a beneficiar as elites empresariais. O que um novo presidente da FMLN poderá alterar, sendo desta vez um ex-guerrilheiro, não se sabe. Primeiro terá de ganhar, em Março, a segunda volta.

Há bons exemplos de líderes da América Latina que vieram da luta armada contra as ditaduras, e agora há a CELAC - Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos, que tem contribuído decisivamente para a paz e para o desenvolvimento e independência dos povos do continente.

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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Catalunha vai votar.

Catalunha independente. Fev.2014

Diz Vicent Partal, não há recuo. O director do diário digital Vilaweb não tem dúvidas: os catalães vão mesmo votar para decidir se querem continuar a fazer parte de Espanha. Escreve o jornal Público num artigo cuja leitura ajuda a compreender a situação da Catalunha perante o Estado Espanhol.

A importância da história, da língua catalã, das redes sociais e da net, na evolução do sentimento independentista catalão. Para Vicent Partal a actual situação “pode ser um processo de independência da Catalunha ou um processo de mudança de regime em que a Catalunha é o primeiro a dar o passo.”

A crise do estado espanhol, da monarquia, das instituições centralistas.

Mais sobre a Catalunha - clicar em:

Catalunha pede apoio internacional ao referendo.

Catalunha. Cordão humano independentista.

Eleições históricas na Catalunha.

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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Manifestação 1 de Fevereiro.

1 de Fevereiro  CGTP - IN. Fev.2014
CGTP – 1 de Fevereiro (vídeo clicar aqui)


1 de Fevereiro - Dia Nacional de Luta 
Convocatória da CGTP-Intersindical 

Concentrações e manifestações: 
Faro-Aveiro-Beja-Braga-Bragança-Covilhã-Coimbra-Évora-Guarda-Leiria-Lisboa/Setúbal-Portalegre-Porto-Santarém-Viana do Castelo-Vila Real-Viseu-Angra do Heroísmo-Ponta Delgada-Funchal.

Vamos lá.

No dia 1 de cada mês os títulos aqui mais lidos no mês anterior.

10/01 – Polícias revoltados. O problema dos recibos.

20/01 – Isabel do Carmo. A grande volta que a esquerda não dá.

02/01 – Melgas de Inverno. Alastra febre laranja.

11/01 – AJA – Lisboa Associação José Afonso em São Bento.

23/01 – Passos Coelho volta a ser reeleito primeiro-ministro.

12/01 – Precisa-se acção para testar capacetes da polícia.

26/01 – Ana Drago. Mais uns buracos no Bloco.

01/01 – Do bacalhau à forquilha.

22/01 – PS de Hollande ou de António Arnault.

05/01 – Estado islâmico da Al-Qaeda. A ponta do iceberg.

(clicar nos textos a cor para ler os artigos)

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