segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Novo Banco. Crimes dentro e fora do BES.

Fraude no BES.Ago. 2014
Novo Banco na falência do BES

Os mafiosos da banca alargaram o buraco do Grupo Espírito Santo ao banco BES com a complacência das autoridades e a cumplicidade dos homens de mão na comunicação social (económica e não só).

A fraude que criou hoje o Novo Banco vai custar dinheiro aos contribuintes - e não é só os juros do empréstimo da troika. Vai custar em falências, em desemprego, em destruição da economia real, para além das minudências do possível aumento das taxas bancárias dos comparsas do Fundo de Resolução.

Cavaco, Passos Coelho, todos os comentadores encartados ao serviço da ideologia do governo e o Banco de Portugal, andaram a adormecer o pagode.

A almofada que Carlos Costa anunciou na Comissão de Orçamento e Finanças da AR como “suficiente para tapar eventuais buracos” serviu para tapar a boca durante duas semanas à opinião pública. Enquanto isso e até ao último instante desviaram-se milhões do BES e destruiu-se a sua cotação em bolsa.

As dívidas que a actual administração (Vítor Bento) do BES entretanto pagou; em montante e a quem, é algo que é preciso saber. Os activos que conformam o “banco mau” e o provisório “Novo Banco” não se conhecem; ora, e como se viu no BPN, é aí que está o “grande negócio” da futura venda do “Novo Banco”.

O resgate do BES com dinheiro público é um facto (dívida pública da linha troika). Salva-se o banco com a injecção de 4,9 milhões de euros (sete vezes mais que o valor de mercado do BES) e Carlos Costa diz que “não terá custos para o erário público nem para os contribuintes”.

As “almofadas” de Carlos Costa são agora para tapar os olhos e os ouvidos dos portugueses. Para intoxicar, que isto nos produtos tóxicos anda tudo ligado; Passos nas calmas de férias no Algarve, fortunas pessoais dos Espírito Santo e demais gestores em bom recato, créditos bancários às empresas a desaparecerem.

Precisam-se investigações da Justiça a esta gente e provavelmente investigações à própria Justiça. Isto anda tudo ligado e sempre ligado ao péssimo funcionamento da Justiça em Portugal.

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