sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A violência da praxe.

Irrevogável irregovável. Fev.2014

A maior parte das vezes em que os canais nacionais de TV estão a “dar notícias”, estou de costas, frente ao monitor do computador. Por vezes ouço aqui ao lado, - isto é uma violência! - O quê? - As legendas! Ter dado aulas de português e ler o rodapé das “têvês”, pode ser irritante.

Hoje, logo pela manhã, a violência da praxe. Não aquela dos doutores da mula ruça, isentos (não se sabe porquê) de cumprir o código penal, mas das legendas. Confrontos no Rio; deve ser o Rio do mês passado (tal como na canção do Zeca, de 1975, o PPD fascista era do Sábado passado, calculem); com bombas de chorar que são para fugir; dentro e fora da estação porque chove pancada em qualquer época. Come-se.

Ao mesmo tempo, “RETIRADA DE MARCELO NÃO É IRREGOVÁVEL” passa a correr na tira das gralhas fugidias. Esperamos esperançados que na próxima volta a bicha tenha voado, mas a cada nova viagem o “irregovável” retorna. “Irregovável” é irrevogável porque veio para ficar, seja qual seja o desacordo ortográfico.

É como aquela mosca da TV que não se sabe se volta, volta não volta, pela atracção das luzes se pelo cheiro da programação.

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